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Essa é para os simplistas. Ou para os sem-frescura. Ou para os que realmente encarnam no espírito PobreTambémCome aqui na região do Brooklyn.
Do lado das torres do WTC e do shopping D&D fica escondido o Clube Atlético Reinaldão. Mas não vai achando que é algo do tipo o Pinheiros, tá? É um clube de bairro, onde os locais se encontram pra jogar um futebolzinho no fim do dia e pra beber cerveja depois. Eis que, há alguns meses, a freqüência de transeuntes na rua aumentou e bateu a curiosidade: por que esse entra e sai de gente por esse portão? Nossa fonte culinarista de renda controlada (leia-se: taxista do ponto da rua) informou que lá dentro, na cantina do clube, havia se instalado um portuga que era o Rei do Peixe Grelhado. E que ele cobrava R$ 10 a refeição.
Meu chefe, que vive na praia, foi testar e disse que era isso mesmo. O portuga, seu Joaquim, trabalha com pescados há 20 anos e tem um fornecedor exclusivo que garante a procedência dos peixes. A princípio, a simplicidade abre as portas da desconfiança. Porém, sentar em um pequeno pátio com árvores num dia bonito para um refeição é mais que convidativo. E o agradável aroma de peixe grelhado pra quem gosta de peixe grelhado é melhor que Biotônico Fontoura. As opções disponíveis são peixe (anchova ou tainha) ou carne vermelha (picanha bovina ou costelinha de porco). Fui na anchova, que veio inteira só pra mim, com muito alho e muito azeite português. De guarnição, veio uma saladinha bem básica de alface + tomate, arroz e batata-frita. Tudo fresquinho e bonitinho. Pedimos também um suquinho de laranja pra acompanhar. No total, R$ 11 pra cada pessoa. Se fosse costelinha, sairia um pouco mais caro, R$ 14.
Vou falar, de novo, que é tudo bem simples. Mas é ótimo pra sair da rotina de comer comida pronta ou no quilo mais próximo.
Serviço
Clube Atlético Reinaldão
R. Arizona, 1554, Brooklyn, São Paulo – SP
(travessa da Av. Luis Carlos Berrini, perto do shoppind D&D)
Natalli Tami
Copo sujo é assim – como diz nossa amiga Simone, é bom não checar se o copo está realmente sujo, porque invariavelmente… ele estará. Em uma nova estadia em BH – dessa vez com o estimado Beto Mito – passamos por mil e uma aventuras, inclusive o Xoq Xoq, que é do ladinho da Cantina do Lucas mas tipo primo pobretão. Ou seja, dos nossos. Segundo o Alexandre, é um local frequentado por mundrungos made in UFMG. Tipo o Rei das Batidas de lá, sabe como é?
(Acabei de reparar que não tem um post do King of the Beats aqui! Absurdo!)
O Xoq Xoq possui uma vantagem enorme em cima de outros copos sujos que eu conheço. Ele fica em BH. Isso quer dizer que você gasta MENOS AINDA. Na continha: pedimos uma porção de lingüiça (foi isso, Raul?), uma outra de carne seca com mandioca, tomamos ONZE cervejas (a maioria destas em apenas três pessoas, porque a Simone e o Hudson não ficaram o tempo todo conosco). Total: R$ 60 e poucos reais. Ridículo, né? Descontando o pouquinho da Simone e do Hudson, dá menos de R$ 20 para cada! Por um sábado inteiro bebendo e comendo!
Diquinha: caso sua barba esteja grande, aproveita para passar num dos salões de lá do Maletta (que é o edifício onde ficam a Cantina do Lucas e o Xoq Xoq). O salão Penta fez o serviço direitinho e eu paguei R$ 9.
Serviço
Xoq Xoq
Av. Augusto de Lima, 233, lá dentro, Centro, Belo Horizonte – MG.
Jorge Wakabara